quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Biografia da Shakira

Shakira Isabel Mebarak Ripoll (Barranquilla, 2 de Fevereiro de 1977) é uma cantora, compositora, coreógrafa, produtora, humanitária, dançarina e actriz colombiana.
A cantora já vendeu mais de 60 milhões de álbuns no mundo segundo a BMI (Broadcastmusic), sendo uma das líderes de vendas de discos no ano 2000.
Conhecida pela sua forma de dançar e pelo seu tom de voz diferenciado, Shakira conjuga elementos da música latina, americana e até mesmo libanesa nas suas canções, tudo isto em conjunto com uma clara influência do rock. Essa ampla rede de ritmos é identificável em canções como "Ciega, Sordomuda" (em que há nítidas influências mexicanas), "Ojos Así" e "Suerte" (dotadas de sons andinos e orientais), "Te Aviso, Te Anuncio" (em que o rock se mistura ao tango), "Obtener Un Sí" (no estilo bossa nova), "La Tortura" (com o reggaeton), "She Wolf" (estilo dance anos 1980 com música electrónica). 
Tem 9 músicas em 1º na Billboard Hot Latin Songs: "Ciega, Surdomuda", "Tú", "Suerte", "Whenever, Wherever", "Que Me Quedes Tú", "La Tortura", "Te Lo Agradezco Pero No", "Loba", "Loca" e "Hips Don't Lie" (que também alcançou o topo da Billboard Hot 100).
É ainda vencedora de vários prémios musicais, tais como: 2 Grammy, 8 Latin Grammy, 4 VMA (Video Music Awards), 1 EMA (Europe Music Awards), 2 AMA (American Music Awards), 3 BMA (Billboard Music Awards), 14 Latin Billboard Awards e 3 WMA (World Music Awards) e 2 NRJ Awards (Rádio NRJ + Televisão TF1). 



Aniversário da Shakira

A famosa cantora colombiana Shakira comemora hoje 34 anos de vida. Muitos parabéns Shakira! Aqui, n'O Quando Anoitece, uma pequena biografia da cantora e algumas das suas inúmeras músicas...

Novo começo

Aqui estou eu de volta para um novo começo n'O Quando Anoitece, espero que desta vez melhor! Um novo começo com mais criatividade e variedade! Desta forma, irei apresentar novas rubricas que abrangem os seguintes temas: música, poesia, arte, cultura, tecnologia, curiosidades, etc...

Espero que gostem!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Nuvens da Tarde


Aquelas nuvens, que voam,
Ninguém pode pôr-lhes mão...
São como as horas que soam,
E as aves, que em bando vão...
Como a folha desprendida,
E como os sonhos da vida,
Aquelas nuvens que voam...

Às vezes o sol, que as doura,
Parece à glória levá-las
Mas surge o vento e, numa hora,
Já ninguém pode avistá-las!
É um convite enganoso,
Um escárnio luminoso,
Às vezes, o sol que as doura!

Tantos castelos caídos!
Tantas visões dissipadas!
Gigantes, heróis perdidos,
Que mal sustêm as espadas!
Faz pena ver, lá do monte,
Nas ruínas do horizonte,
Tantos castelos caídos!

E as donzelas lastimosas,
Que vão fugindo transidas!
Quem fogem elas ansiosas?
Que buscam elas perdidas?
Ó romances fugidios!
Vejo os tiranos sombrios,
E as donzelas lastimosas!

Aquelas nuvens que vemos,
Esses poemas aéreos,
São os sonhos que nós temos,
Nossos intímos mistérios!
São espelhos flutuantes
Das nossas dores constantes
Aquelas nuvens que vemos...

Nossa alma vai-se com elas,
À procura, quem o sabe?
Doutras esferas mais belas,
Já que no mundo não cabe...
Voando, sem dar um grito,
Através desse infinito,
Nossa alma vai-se com elas!
by Antero de Quental

Poema: IV


Nós somos loucos, não somos?
Desta louca poesia,
Desta riqueza dos pobres
Que se chama fantasia!

Ergamos pois nossa tenda
E nosso lar de pobreza
No mais ermo desses montes,
No fundo da natureza.

Se o frio apertar connosco,
Pois não temos mais calores,
Aqueceremos os membros
Na fogueira dos amores!

Se for grande a nossa sede,
Tão longe da fonte fria,
Contentar-nos-emos, filha,
Com as águas da poesia!

Assim à nossa pobreza
Daremos a Imensidade...
Que com isto se contente
Nossa pouca seriedade.

E, pois somos loucos, vamos
Atrás dos loucos mistérios...
Deixemos ricas cidades
Ao sério dos homens sérios!
by Antero de Quental

Biografia de Antero de Quental


Antero de Quental
(1842-1891)

Antero de Quental nasceu nos Açores (Ilha de S. Miguel, cidade de Ponta Delgada). Foi uma das figuras marcantes na poesia e na política na segunda metade do século XIX em Portugal.

Nasceu no seio de uma família profundamente religiosa. Estudou no Colégio do Pórtico, de Ponta Delgada. Em 1858, ingressou na Universidade de Coimbra, onde se viria a licenciar em direito em 1864. É neste período que entra em contacto com a obra de Kant, Hegel, Proudhon, Michelet, A. Comte e outros pensadores contemporâneos. Funda a Sociedade do Raio, organização secreta de estudantes envolvida em práticas maçónicas e na contestação ao sistema.

Antero de Quental adere às ideias modernas do seu tempo, destacando-se logo em 1865-1865, pelos ataques que faz aos defensores das concepções mais tradicionais em arte, como o Feliciano de Castilho, na polémica conhecida como a Questão Coimbrã. Após a formatura,  resolve aprender o ofício de tipógrafo na Imprensa Nacional.

Em 1868 fixou-se em Lisboa, onde funda com antigos colegas da universidade o Cenáculo, na Casa de Jaime Batalha Reis. Nesta fase distingiu-se como um grande paladino das ideias republicanas.

No ano da Comuna de Paris (1871), em Lisboa, organiza as célebres Conferências do Casino, que marcaram o inicio da difusão das ideias socialistas e anarquistas em Portugal. Neste ano rompe com o cristianismo e passa a defender uma organização social de inspiração anarquista (Proudhoniana), assente em dois pilares fundamentais: a liberdade e a fraternidade.

Agastado com múltiplos problemas para os quais não consegue encontrar resposta, acaba por regressar a Ponta Delgada (Junho de 1891) onde se suicidou.

Antero de Quental pertenceu à denominada "Geração de 70", que inclui Eça de Queiróz, Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Teófilo de Braga, Adolfo Coelho, Guerra Junqueiro, Gomes Leal e muitos outros.

A filosofia de Antero é inseparável da sua poesia, onde de forma mais sistemática procurou desenvolver todo um percurso poético-filosófico desde a dúvida religiosa até um panteísmo de inspiração oriental.

Biografia: http://afilosofia.no.sapo.pt/12aquental.htm

Poemas de Poetas II


Mais uma vez irei postar poemas de um poeta. Desta vez, escolhi Antero de Quental, devido à sua história de vida e à forma como escreve.
Segue-se a sua biografia e poemas.